Abordagens terapêuticas da doença de graves por profissionais atuantes em centro de referência-posição da radioiodoterapia

XXVI Congreso Brasileño de Medicina Nuclear 11 de octubre al 14 de octubre de 2012 Salvador de Bahía, Brasil
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INTRODUÇÃO: A Doença de Graves, que se caracteriza funcionalmente por uma hiperfunção da glândula tireóide, apresenta entre suas principais opções terapêuticas as Drogas Anti-tireoidianas, a realização de cirurgia e a Radioiodoterapia. Para a adequada abordagem terapêutica dessa patologia, torna-se útil a individualização das indicações de cada terapia, bem como a correlação dessas com a apresentação e evolução clínica do paciente.

OBJETIVOS: Esse trabalho teve como objetivo avaliar as formas de tratamento da Doença de Graves utilizadas pelos endocrinologistas de uma cidade atuante como centro de referência em saúde a fim de revisar as indicações de cada opção, com ênfase na Radioiodoterapia, evidenciando suas aplicações e indicações práticas; bem como comparar com a abordagem realizada segundo a literatura em outros centros no mundo.

MATERIAL E MÉTODOS: O trabalho foi realizado através da análise de questionários respondidos por 15 profissionais(71,4%) da área da Endocrinologia atuantes na cidade em estudo. No questionário analisado, foram abordadas as principais opções terapêuticas para a Doença de Graves de acordo com o sexo e faixa etária dos pacientes, bem como em relação á presença de co-morbidades; além de uma seção referente às principais indicações da radioiodoterapia no tratamento da patologia em questão.

RESULTADOS: Foi evidenciada a utilização das Drogas Anti-tireoidianas ainda como primeira escolha na abordagem terapêutica em todas as faixas etárias e em ambos os sexos. A Radioiodoterapia foi primeira escolha em apenas 6,6% dos profissionais, contudo, demonstrou-se ainda a utilização desse método como opção terapêutica principalmente em casos de refratariedade(apontada por 46,6% dos profissionais) ou intolerância ao tratamento medicamentoso(26,6%), bem como em casos de recidiva da doença(20%).

CONCLUSÕES: Concluiu-se que, no nosso meio a principal opção terapêutica no tratamento da Doença de Graves continua sendo o uso das Drogas anti-tireoidianas. A radioiodoterapia não está ainda como primeira opção terapêutica, para a maioria dos profissionais como acontece nos Estados Unidos (69%), Europa(22%), estamos mais próximos do Japão (11%).